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🔍 Novo Estudo: Compreender o Idadismo no Local de Trabalho
O idadismo, ou discriminação por idade, é uma realidade preocupante no ambiente de trabalho com impactos significativos tanto para indivíduos quanto para organizações.
🔑 Três pontos-chave do estudo:
1️⃣ Idadismo Bidirecional: Tanto jovens quanto trabalhadores mais velhos enfrentam preconceitos no local de trabalho. Enquanto os mais jovens são vistos como pouco empenhados, os mais velhos são percebidos como menos adaptáveis.
2️⃣ Consequências Negativas: A discriminação por idade resulta em baixa satisfação no trabalho, pior desempenho e até mesmo agrava problemas de saúde, criando um ambiente organizacional desafiador.
3️⃣ Ação Necessária: É fundamental entender e abordar o idadismo para promover um ambiente de trabalho mais inclusivo e saudável, onde todas as gerações possam colaborar de forma produtiva.
✨ Visão Positiva: Os resultados deste estudo são inspiradores, especialmente com a introdução da medida WAYS — Escala de Jovenismo Ambivalente no Local de Trabalho (Workplace Ambivalent Youngism Scale, na versão original), uma ferramenta crucial para promover a inclusão de trabalhadores de todas as idades em futuras iniciativas. A convivência entre diferentes gerações no local de trabalho representa uma grande oportunidade para as organizações. Quando a inovação e a energia dos mais jovens se encontram com a sabedoria e experiência dos trabalhadores mais velhos, surgem perspectivas complementares que criam uma sinergia poderosa, impulsionando a criatividade e a produtividade. Um local de trabalho inclusivo, que promove a diversidade etária e valoriza o melhor de cada grupo etário, é um propósito legítimo que devemos construir coletivamente, cujas consequências podem ser amplamente benéficas, dentro e fora das organizações.
Para refletir: Como a sua organização lida com a diversidade etária? Quais são as suas melhores práticas para promover a colaboração entre gerações?
👉 Leia o estudo completo coordenado por David Patient, com contribuições de Susana Schmitz, Carla Sofia Esteves, Christin-Melanie Vauclair e Miriam Rosa, para descobrir mais sobre as conclusões e recomendações.
As Controvérsias entre Marcas Próprias e Marcas Tradicionais em Supermercados de Portugal e Espanha: Cenários Macroeconômicos e Escolhas dos Consumidores 📊🛒
Nos últimos anos, grandes retalhistas em Portugal e Espanha têm aumentado significativamente a presença de suas marcas próprias, gerando controvérsias com fabricantes de marcas tradicionais.
A Promarca - Associação que reúne os fabricantes das principais marcas de alimentos, bebidas, drogarias e cuidados pessoais de Espanha - acusa supermercados de substituir produtos tradicionais por suas marcas próprias, removendo 3.666 produtos tradicionais e adicionando 1.818 marcas próprias nos últimos seis anos.
Em Portugal, a Centromarca - Associação Portuguesa de Empresas de Produtos de Marca - aponta um fenómeno semelhante e destaca que a redução da variedade nas prateleiras e os “custos adicionais” impostos às marcas tradicionais prejudicam a diversidade de produtos e a escolha do consumidor. Por outro lado, a APED - Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição - argumenta que a preferência por marcas próprias é uma decisão racional, baseada no preço.
Os consumidores em Portugal, assim como em muitos outros países, estão cada vez mais focados na relação qualidade/preço, especialmente diante de desafios económicos como inflação e aumento do custo de vida. A economia portuguesa, entre outras, enfrenta obstáculos significativos, influenciando diretamente o comportamento dos consumidores, que buscam maximizar o valor de cada euro gasto.
As variações socioeconómicas, particularmente em períodos de crise, afetam sobremaneira as escolhas de consumo. Em tempos de adversidade económica, os consumidores priorizam produtos essenciais e buscam alternativas "mais em conta", como as marcas próprias. Essas flutuações impactam não só o que é comprado, mas também onde e como as compras são feitas, refletindo uma adaptação às condições macroeconómicas desafiadoras.
As marcas próprias têm capitalizado essa percepção, investindo na qualidade e na diversidade de seus produtos, incluindo novas opções como alimentos orgânicos, produtos veganos e opções livres de alérgenos. A inovação não só atrai novos clientes, mas também mantém os existentes engajados e leais.
O que falhou: O capitalismo ou todas as experiências anticapitalistas dos últimos 100 anos?
Perspectivas sobre Desigualdade e Pobreza.
📉 O historiador e sociólogo Rainer Zitelmann oferece uma defesa robusta do sistema capitalista contra críticas que alegam sua tendência de aumentar a desigualdade de renda e a pobreza. Segundo Zitelmann, muitas dessas críticas se baseiam em estatísticas frágeis ou incorretas.
💡 Ele cita exemplos como a criação do WhatsApp por Brian Acton e Jan Koum, que enriqueceram com a venda ao Facebook, e a impressionante redução da pobreza extrema na China após a introdução de elementos capitalistas na economia. Esses casos demonstram que a geração de riqueza pode coexistir com a redução da pobreza, mesmo que a desigualdade aumente.
🔍 Zitelmann também aborda a motivação por trás das preocupações com a desigualdade, sugerindo que muitas vezes são movidas pela inveja, uma emoção difícil de admitir. Ele menciona o sucesso do livro "O Capital no Século XXI" de Thomas Piketty, que destaca um aumento da desigualdade desde 1990, mas também reconhece a saída de 700 milhões de pessoas da pobreza extrema nesse período.
📊 Além disso, o artigo destaca como estatísticas enganosas são frequentemente usadas para criticar os altos salários dos executivos, sem a devida compreensão de metodologias matemáticas ou estatísticas. Estudos de Damien Knight e Harry McCreddie no Reino Unido e dos economistas Phil Gramm, Robert Ekelund e John Early nos EUA, revelam erros graves nessas análises, que ignoram fatores como impostos e apoios sociais (transferências), distorcendo a real magnitude da desigualdade. Por exemplo: “Se os impostos e os apoios forem incluídos, o rácio entre o rendimento dos 20% mais pobres e o dos 20% mais ricos é de 4 para 1, em vez dos 16,7 para 1 refletidos nos dados oficiais dos censos”.
🌍 Zitelmann conclui que a sociedade deveria focar menos na desigualdade e mais na pobreza, uma vez que a geração de riqueza pelo capitalismo tem demonstrado uma notável capacidade de melhorar as condições de vida globalmente.
Capitalismo vs Comunismo: Uma Análise das Diferenças Fundamentais
Capitalismo:
◾ Definição e Natureza 📊: Um sistema económico/econômico, não uma ideologia política, que funciona melhor em uma democracia.
◾ Visão de Adam Smith 📚: O governante tem três deveres principais: segurança e defesa, justiça, e manutenção de serviços benéficos. Smith também ressaltou a importância da educação universal.
◾ Coexistência Público-Privado 🤝: Permite a coexistência de setores públicos e privados, visando eficiência e evolução individual.
◾ Mercado Livre 🛒: Defende um mercado livre, regulado para impedir monopólios e oligopólios, garantindo concorrência justa.
Comunismo:
◾ Definição e Natureza 🌍: Uma ideologia política e sistema económico que promove o igualitarismo e a propriedade comum dos meios de produção, com um mercado planificado e ausência de classes sociais.
◾ Regime Totalitário 🏛️: Requer concentração de poderes no Estado, com uma estrutura parlamentar composta por um único partido político.
◾ Economia Planificada 📈: Não há mercado livre; toda atividade económica é controlada pelo Estado, resultando em um monopólio público.
Conclusão:
* O capitalismo é economicamente a antítese do comunismo, assim como a democracia é o oposto do totalitarismo.
* No capitalismo, as leis e a intervenção estatal impedem monopólios privados; no comunismo, os monopólios são estatais e “incontroláveis”.
* O capitalismo incentiva as capacidades individuais, enquanto o comunismo suprime o indivíduo em favor das massas.
* As críticas marxistas ao capitalismo, e o que Marx preconiza, nomeadamente o processo de implantação de uma ditadura do proletariado, resultam em opressão e falta de liberdade - típicos de regimes comunistas ou totalitários.
Este artigo reforça a importância de entendermos as nuances desses sistemas para melhor apreciar as liberdades e oportunidades oferecidas pelo capitalismo e pela democracia.
Higher Education in Crisis: Alternatives and Solutions
🔍 Higher education is at a significant impasse. While there are many criticisms and few changes in sight, promising initiatives can be observed outside traditional teaching models. These initiatives address two major complaints from students: the lack of preparation for the real world and the absence of meaningful and transformative learning.
Innovations Outside the Campus:
🔸 Interdisciplinary Integration: Programs that combine methods and perspectives from different disciplines, such as engineering and social sciences.
🔸 Experiential Learning: Focus on practical activities, creation, and collaboration rather than just reading and writing.
🔸 Community Engagement: Service projects, internships, and artistic installations that connect students to the community.
🔸 Student-Centered Education: Students direct their own education through personalized curricula.
Final Considerations:
In addition to the initiatives addressed by the author, it is essential to encourage and promote multidisciplinary research that results in new and improved educational practices. These studies are crucial for formulating educational policies that quickly adapt to social and technological changes.
Overcoming the challenges of 21st-century education requires:
Pedagogical Innovation: Teaching methods that integrate technology and active learning.
Continuous Investment in Technology: Ensuring that all students have access to modern resources.
Teacher Appreciation: Ongoing training and working conditions that encourage innovation in teaching.
Strategic Partnerships: Collaborations between educational institutions, communities, and the private sector.
This collaborative effort can create a more robust and adaptable educational environment, valuing intellectual freedom and preparing students not only for the job market but also for an enriching and meaningful life.
After all, "absque sudore et labore nullum opus perfectum est" – nothing is achieved without great effort, activity, and energy. Education is a collective commitment where all stakeholders must work together to promote a quality educational system.
For a more in-depth analysis of these issues, I invite everyone to read the attached article by William Deresiewicz.
📚 What do you think are the most urgent changes needed in higher education today?
Analisando os números: O Impacto do Rendimento no Voto ️
Em meio a debates políticos, é imprescindível compreender as referências que moldam as escolhas dos eleitores. O cientista político brasileiro José Maria Nóbrega apresenta uma análise perspicaz, utilizando dados de rendimento domiciliar per capita no Brasil para examinar as eleições presidenciais de 2022.
Mencionando a queda na renda média e o aumento da inflação durante o período crítico da gestão do Presidente Jair Bolsonaro em meio à pandemia do Covid-19 (2020-2021), Nóbrega explora como esses fatores podem ter impactado a insatisfação dos eleitores de menor rendimento, influenciando suas decisões nas urnas.
A teoria de Downs, que coloca a questão económica/econômica como determinante no voto, ganha destaque. Nóbrega argumenta que a análise desses dados reforça a importância da economia como principal indicador nas decisões governamentais para atender às expectativas dos eleitores.
No contexto político atual, Nóbrega assevera que, se Lula e o PT não atenderem às premissas dessa teoria, é plausível que sejam substituídos numa próxima eleição (2023), [respeitados, obviamente, os princípios da democracia eleitoral]. Ainda segundo Nóbrega, o eleitor médio não é movido por ideologias e, muito menos, pelo viés socialista. Ele age de maneira racional, buscando maximizar seu voto com base numa variedade de benefícios proporcionados por decisões governamentais (2023).
Com as eleições em Portugal agendadas para 10 de março de 2024, é pertinente refletir sobre o que determinará os votos dos portugueses. O país enfrenta desafios, evidenciados por indicadores económicos/econômicos e sociais desfavoráveis, como a ultrapassagem por diversas economias europeias: Malta, Chéquia, Eslovénia, Lituânia, Estónia, Hungria, Polónia, Roménia (Instituto Mais Liberdade, 2023) e uma taxa de risco de pobreza antes de transferências sociais de 41,8% (Observatório das Desigualdades, 2023).
Desvendando as Estratégias Marítimas da China: O "Dilema de Malaca" e Além.
Este artigo de autoria de Jorge Costa Oliveira aborda as rotas marítimas entre a China e a Europa, destacando a preocupação chinesa com o chamado "Dilema de Malaca". A dependência da China do comércio marítimo é significativa, representando 90% do comércio externo chinês, incluindo grandes porcentagens de importações de petróleo e GNL, bem como outros tipos de carga. A principal rota marítima utilizada vai do Extremo Oriente até a Europa, passando pelo Estreito de Malaca, o Mar Vermelho, o Canal de Suez e o Mar Mediterrâneo.
O artigo destaca os investimentos da China e suas empresas, especialmente no âmbito da Iniciativa Cinturão e Rota (BRI), na infraestrutura ao longo dessa rota marítima. Empresas chinesas têm adquirido participações em concessionárias de portos estratégicos na Europa, visando facilitar o comércio e reduzir os custos de transporte.
Além disso, é mencionada a preocupação da China com o "Dilema de Malaca", referindo-se ao temor de um bloqueio naval no Estreito de Malaca em caso de conflito com potências como os Estados Unidos e a Índia. Para reduzir essa dependência, a China tem buscado alternativas, como corredores terrestres e novas rotas marítimas, destacando a importância estratégica de tais medidas.
O artigo ressalta também as relações comerciais entre a União Europeia (UE) e a China, evidenciando o superávit comercial crescente da China com a UE. Além disso, são apresentadas análises sobre a eficiência e redução de emissões de CO2 associadas a rotas alternativas, como a via Trieste.
Em suma, o texto destaca a complexidade das dinâmicas comerciais e estratégicas envolvendo as rotas marítimas sino-europeias, bem como as medidas adotadas pela China para mitigar riscos e otimizar o transporte de mercadorias.
Com base nas informações fornecidas no artigo, podemos inferir que a China adota planos de contingência e demonstra uma abordagem estratégica em relação às suas rotas comerciais marítimas. Algumas evidências que respaldam essa conclusão incluem:
1. Investimentos em Infraestrutura Alternativa: A China, por meio da Iniciativa Cinturão e Rota (BRI), tem feito investimentos significativos em infraestrutura ao longo de rotas alternativas. Isso inclui portos, corredores logísticos e outros projetos que visam diversificar as opções de transporte e reduzir a dependência de rotas específicas, como a passagem pelo Estreito de Malaca.
2. Desenvolvimento de Corredores Terrestres: A China tem investido em corredores terrestres, como corredores ferroviários da Eurásia e o Corredor Econômico China-Paquistão, como alternativas ao transporte marítimo. Essas iniciativas proporcionam opções adicionais e contribuem para a resiliência da infraestrutura de transporte.
3. Participação em Portos Estratégicos: Empresas chinesas têm adquirido participações acionárias em portos estratégicos ao redor do mundo, especialmente na Europa. Isso não apenas facilita o comércio, mas também pode fornecer à China maior controle e influência em locais-chave.
4. Preocupação com o "Dilema de Malaca": O artigo destaca a preocupação chinesa com o "Dilema de Malaca", indicando que a China está ciente dos riscos associados à sua dependência de rotas marítimas específicas. O país está buscando ativamente mitigar esses riscos, indicando um planejamento estratégico para enfrentar possíveis contingências.
Portanto, com base nessas ações e estratégias mencionadas no artigo, é razoável concluir que a China adota uma abordagem estratégica e possui planos de contingência para garantir a segurança e eficiência de suas rotas comerciais marítimas.
Desafios e Perspectivas: Reflexões sobre a Política Brasileira
Neste artigo, o autor, Elio Gaspari, aborda a atual situação política no Brasil, mencionando a agenda internacional proposta por Lula, que inclui questões como a governança mundial para o meio ambiente 🌎 e a reforma do Conselho de Segurança da ONU 🗳️.
No entanto, o autor destaca que, no contexto atual do Brasil, questões mais imediatas e graves estão surgindo, como o conflito entre o Supremo Tribunal Federal e o Congresso sobre temas como o aborto e a demarcação de terras indígenas, a fragmentação da base de apoio parlamentar do governo 💼, e desafios na segurança pública 💬.
O autor também menciona a questão da reeleição e a possibilidade de debate sobre seu fim no Congresso 🗳️.
Em resumo, o texto explora a complexidade dos desafios enfrentados pelo governo brasileiro no momento.
Entretanto, não menciona informações acerca da economia 💰. Por exemplo: As contas públicas apresentaram déficit/défice de R$ 79 bilhões até agosto e a dívida avança para 74,4% do PIB; No mês de agosto, o saldo foi negativo em R$22,8 bilhões, de acordo com dados divulgados pelo Banco Central (Revista Exame 📊, setembro/2023).
Com relação à questão da reeleição, é importante destacar que, segundo o supracitado autor, “o instituto da reeleição para cargos executivos, criado em 1997, tornou-se uma anomalia política. O presidente, governador ou prefeito assume pensando só nela” 🗳️.
Enfim, é preciso governar/legislar para as próximas gerações (com fundamentação em planejamentos estratégicos realistas e políticas públicas estruturantes, sem recursos a ideários político-partidários ou amarras ideológicas) e não para o próximo ciclo eleitoral, sob pena de emperrar o desenvolvimento socioeconómico, predestinar a país ao aprofundamento das desigualdades sociais, à depreciação das condições e qualidade de vida e, consequentemente, comprometer a soberania 📈🌱.
Visões Parcelares de Moralidade e a Máxima de Robespierre 💭💥
Neste artigo, o professor Pedro Gomes Sanches apresenta algumas visões parcelares sobre a legitimação da violência no espaço público por parte de certos activistas e a relação com a máxima de Robespierre: "A virtude sem o terror é impotente, o terror sem a virtude é fatal" 💭💥.
O autor critica ações recentes de manifestantes em Portugal que atacaram ministros, vandalizaram propriedades e expressaram sentimentos de ódio em relação aos ricos 😡💥.
Ele argumenta que esses activistas não estão interessados em um debate sério sobre questões como a ação climática e o direito à habitação, mas sim na destruição do sistema democrático-liberal e capitalista 🏴☠️🏢.
O autor também menciona a falta de habitação pública em Portugal e critica as políticas governamentais 🏘️👎.
Por fim, o autor sugere que a legitimação da violência pode levar a consequências prejudiciais no futuro: “Hoje é tinta, amanhã é tiro” 🔮🔫.
Além disso, é crucial evitar o recurso a ideários político-partidários e/ou amarras ideológicas, que podem nos condenar à heterocíclica exacerbação de radicalismos, de esquerda ou de direita.
Como bem disse Roberto Campos, um renomado economista brasileiro, “o respeito ao produtor de riqueza é o começo da solução da pobreza” 💼💡. Esta afirmação nos remete à importância de valorizar aqueles que geram riquezas e oportunidades, independentemente de sua afiliação política ou “influência” ideológica.
Ao adotarmos uma abordagem pragmática e focada no desenvolvimento socioeconómico, podemos verdadeiramente enfrentar os desafios contemporâneos e promover um futuro mais próspero, menos injusto e menos desigual. 🌟🌍
Não obstante, o aparelhamento do(s) Estado(s) também deve ser ponto de reflexão. Kant, Engels, Marx e o pensador italiano contemporâneo, Antonio Gramsci, defendem o “poder omnipresente e invisível do imperativo categórico: O Estado”.
Entretanto, é importante referir que o(s) Estado(s) não gera(m) riquezas e tampouco é(são) o(s) dono(s) de tudo.
Proponho a seguinte reflexão acerca do excerto de uma fala de Margaret Thatcher:
"Quando o seu filho ganhar o seu primeiro dinheiro/”mesada” para comprar um gelado/sorvete, faça o seguinte:
Antes que ele tenha a chance de lamber o seu gelado/sorvete, tire-o dele e morda 20%.
Enquanto o seu filho olha para si com espanto, dê outra dentada de 30%. Depois, dê-lhe o resto do gelado e explique que é isso que o Estado faz com todo o dinheiro que alguém ganha. E que será assim com cada gelado/sorvete que ele comprar para si próprio. E que a percentagem da dentada pode ser reduzida agarrando a pessoa que deu a dentada pela mão e exigindo saber a razão de estar a dar tantas dentadas. Se todos os pais fizerem isso, há esperança de que uma geração de pessoas entenda que o governo não tem o seu próprio dinheiro - o governo tem somente o dinheiro dos contribuintes. E que os contribuintes não só podem, mas devem, monitorizar como os funcionários do governo gastam o seu dinheiro”. 🍦💰
É, portanto, virtuoso que se consiga estabelecer um equilíbrio entre o papel do Estado e o da sociedade civil. 🤝🏗️
O Espartilho Fiscal e as Consequências 💼💰
A excessiva carga fiscal restringe sobremaneira a liberdade dos cidadãos 🧑💼, reduz o seu rendimento disponível e representa um travão ao desenvolvimento do país 🇵🇹, diminuindo as possibilidades de poupança, consumo e investimento das famílias e empresas 💸💡.
A depender da “criatividade” do Estado, muitos procurarão outros mercados 🌐.
A asfixia fiscal tem de terminar. O espartilho fiscal promovido pelo Estado Português 🏛️, ao longo dos últimos 10 anos, é uma das razões pela qual Portugal está a ser ultrapassado por países que há poucos anos eram muito mais pobres, mas que criaram regimes fiscais mais favoráveis ao desenvolvimento socioeconómico 📈🌍.
Apenas para ilustrar, “nas últimas duas décadas, a economia portuguesa viu-se ultrapassada por 7 economias europeias: Malta, Chéquia, Eslovénia, Lituânia, Estónia, Hungria e Polónia. Em 2022, a economia romena, que era bastante mais pobre do que a portuguesa no início do século, também já nos alcançou em termos de PIB per capita e prevê-se que ultrapasse Portugal já em 2023” (Instituto Mais Liberdade, 2023) 📊🌱.
Portugal ainda vai a tempo de reverter este quadro. É imperativo que se promovam reformas fiscais que permitam crescimento econômico e prosperidade 📈🌟. Enfim, é virtuoso que se consiga atingir um equilíbrio entre o papel do Estado e o da sociedade civil 🤝🏗️.
Países como o Brasil, por exemplo, devem observar atentamente os resultados das políticas fiscais asfixiantes, à semelhança do que está a ocorrer em Portugal. É fulcral que busquem constantemente o equilíbrio das contas públicas 💼💰, sob pena de comprometerem seriamente o desenvolvimento socioeconômico 📉🏭 e, consequentemente, aprofundarem as desigualdades sociais 🌍🤝.
A lição de Portugal é um chamado à reflexão para nações em todo o mundo 🌎🗺️, especialmente aquelas que enfrentam desafios semelhantes. 🌟🤔
A Segunda Era da Idade Digital
Neste episódio de "Isto Não É Assim Tão Simples", da Fundação Francisco Manuel dos Santos, o professor Don Tapscott* explora o conceito de uma "segunda era da Idade Digital" e discute o papel fundamental do Blockchain nessa nova era.
O supracitado professor também aborda o potencial da Web3.0, contextualizando-o num cenário no qual teremos a capacidade de possuir e monetizar nossos próprios dados, e examina o estado atual da evolução da inteligência artificial, destacando o surgimento da IA generativa, que não se limita apenas à análise e previsão de dados, mas também cria conteúdos inovadores, ideias, textos, vídeos e fotos originais.
"Estamos verdadeiramente vivendo em uma segunda era da idade digital", assevera Tapscott, sugerindo que estamos a vivenciar "a transformação da inteligência artificial em uma força geradora, capaz de produzir resultados criativos e originais". Ademais, ele destaca o impacto que a internet e as tecnologias modernas têm exercido em nossas sociedades.
Nesta entrevista esclarecedora conduzida pelo jornalista Pedro Pinto, Don Tapscott responde a perguntas cruciais sobre o "Blockchain" e explora o potencial revolucionário da Web 3.0. Além disso, ele compartilha insights valiosos sobre o impacto atual das novas tecnologias e da inteligência artificial.
Não obstante, Tapscott também defende a importância de estabelecer um "contrato social" para a era digital, como forma de medir riscos e ameaças. Uma entrevista que vale a pena ser ouvida por todos os interessados em compreender e navegar com sabedoria pelas transformações do mundo digital.
Particularmente, no âmbito educacional, enfrentamos o desafio de superar a obsolescência da educação e da formação devido à rápida evolução tecnológica. Os modelos tradicionais de ensino precisam se adaptar às demandas do século XXI, levando em consideração as mudanças tecnológicas e os impactos no trabalho, emprego e, consequentemente, no desenvolvimento e bem-estar social. É essencial que os decisores políticos e os atores do contexto em referência olhem para o futuro, percebam as tendências e reavaliem os sistemas de ensino.
*Don Tapscott é um renomado especialista canadiano/canadense e uma das principais autoridades mundiais no estudo do impacto da #tecnologia nas sociedades, ocupa posições de destaque em várias instituições. Ele é co-fundador e presidente executivo do Blockchain Research Institute, leciona no INSEAD e possui o prestigioso título de Chanceler Emérito da Trent University, em Ontário, onde atuou como Chanceler entre 2013 e 2019.
Top 10 Countries by GDP Per Capita in 2023
This insightful article by Visual Capitalist explores the top 10 countries by GDP per capita in 2023, shedding light on economic performance and standards of living across different regions.
In nominal terms, countries like Luxembourg, Ireland, and Norway lead the rankings. However, when adjusted for purchasing power parity (PPP), there are intriguing shifts, with Ireland, Luxembourg, and Singapore taking the top spots. Some countries drop out of the top 10 while others enter the list. For example: Iceland, Denmark, and Australia drop out of the top 10, while Macao, the UAE, and San Marino enter the list.
It's essential to note the limitations of GDP per capita, according to the "Drawbacks of GDP Per Capita" shown in the affordmantioned article, as it doesn't consider factors like population size or intangible measures of well-being such as human rights and freedom of expression. Many major economies like China, India, the UK, France, as well as developing countries like Brazil and European nations like Portugal, are not in the top 10 ranks.
Nevertheless, this report offers valuable insights into economic trends and development. Highly recommended for business professionals, educators, researchers, and policymakers.
Find out more in the attached article.
IBM Global AI Adoption Index 2022
According to the latest “IBM Global AI Adoption Index”, the global AI adoption rate has reached 35%, reflecting a four-point increase from the previous year. AI is widely used in various industries and countries, bringing benefits such as automation capabilities, improved accessibility, and a wide range of well-established use cases.
Particulary, in the educational field, in order to address this and provide the best results, education must adapt to the demands of the 21st century, considering technological changes. Traditional teaching models need reevaluation, preparing students for relevant skills and competencies while looking ahead to the future. Educational systems need to empower students for the digital world and its opportunities.
It is importante to take in mind that while progress has been made, there is still work to be done to ensure that AI is trustworthy, responsible, and free from unintended biases.
The IBM Global AI Adoption Index provides insights into overall AI adoption worldwide, including barriers and challenges that hinder its potential. It offers guidance for companies currently exploring the use of AI and highlights the trends and challenges that lie ahead. The data was collected from 7,502 businesses across different countries, including the United States, China, India, UAE, South Korea, Australia, Singapore, Canada, UK, Italy, Spain, France, Germany, and several Latin American countries
This report is recommended reading for business professionals, educators, researchers, and policymakers. For more detailed information, please refer to the full details provided in the attachment.
Beyond the valuable insights and key findings examined in the article, stakeholders in the educational context should consider: The rise of new technologies, particularly Artificial Intelligence (AI), and other important aspects associated with lifelong learning.
This article, published by McKinsey, is a recommended read, particularly for stakeholders in the educational context. It examines the preferences and expectations of higher education students, offering valuable insights and key findings regarding online learning, including remote and hybrid models.
However, in addition to merely asking students about their satisfaction with various learning models, educational institutions must adopt a strategic approach to address crucial aspects that stakeholders in the educational context should consider. These aspects include the rise of new technologies, particularly Artificial Intelligence (AI), and other important considerations associated with education and lifelong learning. By doing so, institutions can design and implement effective strategies that enhance the online learning experience, leading to improved outcomes for students and, consequently, for the socioeconomic development of territories.
According to Daniel Susskind (2023), "Educational systems continue to prepare people for tasks that machines are already capable of performing”. He emphasizes the need to educate professionals for the 21st century rather than the 20th century.
Historically, universities have faced the need for change, influenced by factors like state ideology and socioeconomic shifts (Dias, 2021). However, the current challenge lies in overcoming the obsolescence of education and training, as technology evolves rapidly.
To address this, education must adapt to the demands of the 21st century, considering technological changes. Traditional teaching models need reevaluation, preparing students for relevant skills and competencies while looking ahead to the future. Educational systems need to empower students for the digital world and its opportunities.
Furthermore, education should be viewed as a lifelong, continuous process, allowing individuals to update themselves and acquire new skills throughout their careers. A flexible and personalized approach is crucial.
Ultimately, it is vital to educate professionals for the 21st century, equipping them to face challenges and seize opportunities arising from technological and social changes. Education and training should prepare individuals for a constantly evolving world, providing necessary skills for success.
"Humanidade, não é assim tão simples"
"Pela primeira vez ao vivo em Portugal, o historiador e escritor Yuval Noah Harari, autor de «Sapiens» e «Homo Deus», reflete sobre os avanços da humanidade, as suas principais ameaças e a forma como a inteligência artificial deve ser regulada para evitar que se torne um «T-Rex» que destruirá a humanidade como a conhecemos.
Nesta entrevista, com o jornalista Pedro Pinto, Harari aborda questões como a preservação da democracia liberal, o confronto com a inteligência artificial, o equilíbrio entre a humildade humana e a definição do futuro da vida na Terra, além das possibilidades de conflito e paz entre o Ocidente e a China".
Fonte: Fundação Francisco Manuel dos Santos
"Continuamos na rabeira da educação"
O artigo do professor Mozart Neves Ramos (titular da Cátedra Sérgio Henrique Ferreira da USP de Ribeirão Preto e professor emérito da UFPE), assim como tantos outros que abordam o tema educação, deveria projetar um enorme farol amarelo (ou laranja, resultado da mistura das cores amarelo e vermelha) sob as cabeças dos decisores políticos e de todos os atores do contexto educacional, sobretudo da sociedade em geral.
Em artigo publicado nesta rede social em 2022, intitulado “Governar/Legislar para a Próxima Eleição ou para as Próximas Gerações?”, apresentei os seguintes números:
(...) “Segundo o UNICEF (2021), “de 2016 até 2019, o percentual de meninas e meninos de 4 a 17 anos na escola vinha crescendo no País” (..) “Em 2019, havia quase 1,1 milhão crianças e adolescentes em idade escolar obrigatória fora da escola no Brasil. A maioria deles, crianças de 4 e 5 anos e adolescentes de 15 a 17 anos” (...) “Em novembro de 2020, mais de 5 milhões de meninas e meninos de 6 a 17 anos não tinham acesso à educação no Brasil. Desses, mais de 40% eram crianças de 6 a 10 anos, faixa etária em que a educação estava praticamente universalizada antes da pandemia”.
(...) “Adicione-se a este cenário que “em 2019 o valor percentual de brasileiros com 25 anos ou mais de idade sem ensino médio completo era de 51,2% ou 69,5 milhões” (IBGE, 2020).
Cinquenta e um ponto dois por cento ou sessenta e nove milhões e quinhentos mil brasileiros com 25 anos ou mais de idade não têm o Ensino Médio Completo!!!
(...) Pergunto-me como esta Nação pode conviver bem, e descansar, conhecendo estes números? Pergunto aos brasileiros: estes dados não são, no mínimo, perturbadores?
Noutro artigo, também publicado nesta rede em 2022, intitulado “32 Milhões de brasileiros. Os elementos diferenciadores para o sucesso das Instituições de Ensino Superior no cenário que se avizinha”, proponho, entre outras ações, às universidades (...) “3. Perceber de que forma podem colaborar com os itinerários formativos dos estudantes da Educação Básica, Educação Profissional e EJA. Afinal, são estes os principais targets a serem conquistados. No que tange à dimensão 3, a colaboração das IES com os governos (municipal, estadual e federal) no sentido de desenhar políticas públicas que auxiliem na trajetória educacional regular, designadamente através da implementação de estratégias para garantir o retorno e permanência de crianças, adolescentes e jovens adultos nas escolas públicas é aconselhável, conditio sine qua non. É preciso perceber, como resultado desta ação colaborativa, qual será o percentual de egressos do Ensino Médio, Educação Profissional e EJA que estarão vocacionados para ingressar no Ensino Superior. Curiosamente, qual é o percentual do universo referido no início deste texto (32 milhões) que realmente pretende fazer uma faculdade? Portanto, pode-se ponderar que há uma hipótese a ser investigada. O importante a considerar é que as Instituições de Ensino Superior (IES) podem desempenhar papéis importantes para o desenvolvimento socioeconômico dos territórios. Além disto, as realizações que contribuam efetivamente, pela natureza translativa dos projetos pertinentes, tornam-se um referencial positivo de avaliação pública - o patrimônio mais importante da Universidade”.
Enfim, é preciso governar/legislar para as próximas gerações (com fundamentação em planejamentos estratégicos realistas e políticas públicas estruturantes) e não para o próximo ciclo eleitoral, sob pena de emperrar o desenvolvimento socioeconômico, predestinar a país ao aprofundamento das desigualdades sociais, à depreciação das condições e qualidade de vida e, consequentemente, comprometer a soberania.
Who's miserable and who's happy?
This is a recommended reading article for researchers, policy makers, executives, and society in general, that explores the Misery Index concept, introduces Hanke's version of the index, and provides insights into the countries with the highest misery scores based on economic factors such as inflation, steep borrowing costs/bank-lending rates, and unemployment.
The Hanke's Annual Misery Index (HAMI) for 2022 covers 157 countries. Notably, Zimbabwe, Venezuela, Syria, Lebanon, Sudan, Argentina, Yemen, Ukraine, Cuba, Turkey, Sri Lanka, Haiti, Angola, Tonga, and Ghana are identified as the 15 most miserable countries.
Brazil is ranked 27th, while Portugal occupies the 124th position in the index.
See the accompanying table.
It is important that new studies on the framework presented to us by Professor Steve H. Hanke include, among others, however with some emphasis, a more in-depth analysis and correlation of educational indicators alongside the economic factors considered in the Misery Index. This perspective highlights the significance of considering education as a crucial aspect when assessing the well-being and overall condition of a country.
Incorporating educational indicators into the analysis could provide valuable insights into the relationship between education and the economic factors that contribute to misery. Education is widely recognized as a fundamental driver of societal development, individual empowerment, and economic growth. By examining educational indicators, such as literacy rates, enrollment rates, quality of education, and access to educational opportunities, researchers and policymakers can gain a more comprehensive understanding of the factors influencing a country's well-being.
Including education in the analysis would not only enrich the evaluation of a country's condition but also shed light on potential correlations between education and economic indicators. It could help identify how educational attainment and quality impact employment rates, inflation, and borrowing costs, and subsequently affect the overall happiness and well-being of individuals.
Considering the importance of education in social and economic development, exploring the relationship between educational indicators and the Misery Index framework would provide a more holistic view of a country's situation and potentially inform targeted policies and interventions to improve overall well-being.
Retrato de Portugal na Europa
O relatório da Pordata, projeto da Fundação Francisco Manuel dos Santos, apresenta um retrato de Portugal na Europa em 2020, sendo de leitura recomendada para investigadores/pesquisadores, políticos, investidores e executivos.
Afinal, como se compara Portugal com outros países da União Europeia? O documento examina onze dimensões (Economia, População, Saúde, Justiça, Turismo, Educação entre outras) e oferece um Ebook para download gratuito.
Aqui está um resumo das informações apresentadas:
1. População. Em 2020, a população de Portugal era de aproximadamente 10,3 milhões de pessoas, o que representava cerca de 2% da população da Europa. A idade média da população portuguesa era de 46 anos, mais alta do que a média da Europa.
2. Educação. A taxa de abandono escolar precoce em Portugal era de 10,6%, ligeiramente superior à média da UE. O percentual da população residente em Portugal sem o ensino secundário ou superior na faixa etária dos 25 aos 34 anos era de 24,8%, na UE era de 15,5%. No entanto, o país vem registando uma evolução contínua no percentual da população com ensino superior e secundário.
3. Emprego. Em Portugal, a taxa de emprego em 2020 era de cerca de 75%, abaixo da média da UE. Além disso, a taxa de desemprego em Portugal era superior à média europeia. Taxa de desemprego: Portugal: 6,5% / UE: 6,7% (referência 2019).
4. Saúde. Portugal tinha uma das maiores expectativas de vida à nascença da UE, com uma média de 81,6 anos. O país apresentava uma taxa de mortalidade infantil ligeiramente abaixo da média da UE.
5. Ambiente. Portugal era um dos países da UE com menor consumo de energia por habitante. Além disso, o país contava com uma das maiores taxas de produção de eletricidade renovável.
6. Economia. Portugal tinha uma das maiores taxas de dívida pública da UE. A taxa de risco de pobreza era superior à média europeia. O Produto Interno Bruto (PIB) per capita em Portugal, em 2019, era inferior à média da UE: PIB per capita (PPS / Paridade de Poder de Compra Padrão) – Portugal: 24.388; UE: 31.142.
Estes são apenas alguns dos dados apresentados na página da Pordata. O Ebook também apresenta informações detalhadas em diversas outras áreas, como justiça, turismo e tecnologia. Em geral, o retrato de Portugal na Europa em 2020 apresenta alguns aspectos positivos, como a alta expectativa de vida e a produção de energia renovável, mas também destaca desafios significativos, como a taxa de desemprego, a taxa de natalidade, a taxa de risco de pobreza e a dívida pública elevada.
The State of Democracy Around the World
The State of Democracy Around the World is a report that evaluates the strength and health of democracies in different countries around the world. This report assesses various factors that contribute to a democratic society, such as political stability, free and fair elections, civil liberties, and human rights. By analyzing these factors, the report provides a comprehensive view of the state of democracy globally.
The State of Democracy Around the World is a report that evaluates the strength and health of democracies in different countries around the world. This report assesses various factors that contribute to a democratic society, such as political stability, free and fair elections, civil liberties, and human rights. By analyzing these factors, the report provides a comprehensive view of the state of democracy globally.
"These Are the Countries That Are Winning the Race to Create New Patents"
This must-read article, by Jacqueline DeStefano-Tangorra, from Visual Capitalist, analyzes the global landscape of patent creation and identifies the top countries that are leading the way.
The article first introduces the concept of a patent and its importance in the modern economy as a way to protect intellectual property. It then goes on to highlight the countries with the most patent applications and granted patents, as well as the industries that are driving patent creation.
The United States leads the way with the most patent applications and granted patents, followed by China and Japan. The article notes that while China has made significant strides in patent creation in recent years, the quality of its patents still lags behind that of the US and Japan.
The article also identifies the industries that are driving patent creation, including technology, healthcare, and transportation. It notes that the rise of emerging technologies such as artificial intelligence and blockchain is leading to an increase in patent filings in those areas.
The article concludes by noting that while the top patent-creating countries have a significant advantage in the global economy, smaller countries can still compete by focusing on specific niches and fostering innovation through government policies and investments in research and development.
Esquerda ou direita?
“A metáfora do duche serve para explicar que, em termos puramente abstractos, sem a definição concreta de um tempo e de um espaço, perguntar a alguém se prefere a esquerda ou a direita faz tanto sentido quanto perguntar se prefere a torneira da água quente ou da água fria. A resposta sensata só pode ser uma: depende da temperatura da água” (João Miguel Tavares, 2023).
Assim como a dicotomia entre esquerda e direita requer um equilíbrio virtuoso, o mesmo equilíbrio é necessário entre o papel do Estado e o papel da Sociedade Civil. É importante destacar que isso não é algo novo e já deveria ser bem compreendido.
Ao longo da história, as épocas de maior prosperidade e conquistas têm sido acompanhadas por esta dinâmica entre um poder central eficaz e uma sociedade civil ativa e corajosa para assumir riscos.
O liberalismo, como conjunto de princípios e valores, e não como uma ideologia rígida de governo, possui uma notável plasticidade em sua aplicação. Valores como vida, liberdade e busca da felicidade, juntamente com direitos individuais inalienáveis, como o direito à propriedade privada, e o respeito pelo mercado livre, são fundamentais nesta corrente de pensamento. Devemos valorizar estes princípios pelos quais muitos lutaram e continuam lutando, e promovê-los com vigor e determinação.
“A metáfora do duche: ou as razões por que Portugal precisa de abrir a torneira da água fria” é perfeitamente aplicável a outros Países como, por exemplo, o Brasil.
Entretanto, o mais importante, a questão fulcral, é governar/legislar para as próximas gerações e não para os próximos ciclos eleitorais.
Obs: O ensaio em anexo é uma adaptação do texto que foi originalmente apresentado no encontro de 2.º aniversário do Instituto Mais Liberdade, que decorreu a 11 de Fevereiro de 2023, em Lisboa.
ATUALIDADE
Trabalho, Emprego e Formação
Nesta entrevista, realizada pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, o professor Daniel Susskind* apresenta considerações importantes, sobretudo no que diz respeito à academia.
Susskind assevera que “os sistemas de ensino continuam a preparar as pessoas para tarefas que as máquinas já conseguem realizar” (...) “Ainda estamos a formar pessoas para serem profissionais do século XX, em vez do século XXI, complementa.
Tendo em vista que “a automação é atualmente responsável pela maior transformação no mundo do trabalho”, o susodito professor também aborda questões inquietantes apresentadas pelo jornalista Pedro Pinto, designadamente: “Estamos a caminho de um mundo sem trabalho? Como será a economia do futuro? Como nos preparar para ela?
Vale a pena assistir.
*Especialista no impacto da tecnologia, particularmente da inteligência artificial, no trabalho e na sociedade. Professor de Economia no King's College London e investigador associado Sénior no Institute for Ethics in AI da Universidade de Oxford.
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No âmbito desta temática, o professor Yuval Noah Harari*, em artigo intitulado The meaning of life in a world without work, publicado no The Gardian, no dia 08 de maio de 2017, preconiza que “a maioria dos empregos que existem hoje pode desaparecer dentro de décadas. À medida que a inteligência artificial supera os humanos em mais e mais tarefas, ela substituirá os humanos em mais e mais empregos. Entretanto, “muitas novas profissões provavelmente aparecerão: designers de mundo virtual, por exemplo”.
Então, à medida que a tecnologia torna os empregos/funções obsoletos, “o problema crucial não é criar novos empregos. O problema crucial é criar novos empregos/trabalhos/funções que os humanos executem melhor do que os algoritmos”, afirma Harari.
*Professor na Universidade Hebraica de Jerusalém e é autor de Sapiens: Uma Breve História da Humanidade e Homo Deus: Uma Breve História do Amanhã. É PhD em História pela Universidade de Oxford.
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E a Academia?
O facto é que “a Universidade sempre foi confrontada com a necessidade de mudar. Os momentos históricos demonstram as relações de causalidade, especialmente no que se refere às mudanças na concepção e ideologia dos Estados e ao conjunto de fatores socioeconômicos e políticos preponderantes para tais transformações (Dias, 2021).
Entretanto, a Universidade nunca precisou mudar tanto quanto agora. As mutações tecnológicas introduziram um desafio a ser superado: a obsolescência da educação e da formação.
Portanto, parafraseando o professor Susskind, é conditio sine qua non formar pessoas para serem profissionais do século XXI.
Chatbots / Inteligência Artificial / Educação / Políticas Públicas
“O aparecimento da plataforma ChatGPT, lançada pela OpenAI, apanhou de surpresa muitas pessoas que desconheciam os mais recentes avanços da inteligência artificial. Pela primeira vez, um sistema de inteligência artificial é capaz de dialogar com seres humanos sem cometer erros demasiado óbvios, escreve o professor Arlindo Oliveira”.
“O ChatGPT é um modelo de linguagem treinado com uma variedade de tópicos e estilos. Por enquanto, ele consegue gerar textos escritos de forma natural e coerente – pelo menos, na maior parte das vezes. Porém, é possível que futuramente ele possa inclusive usar microfone e alto-falante para se comunicar, como uma evolução do que entendemos de assistentes virtuais”, segundo notícia publicada no site Olhar Digital.
"Na corrida para reinventar as buscas, o Google tem recebido críticas depois que seu novo chatbot, Bard, foi pego reproduzindo informações incorretas. Especialistas alertam que esses novos chatbots podem trazer respostas convincentes, mas erradas, e por isso não podem ser vistos como "oráculos", assevera Lucas Carvalho (LinkedIn Notícias, O9/02/2023).
Blockchain 🔗 + Computação Quântica ⚛ + Inteligência Artificial 🤖 = 3 tecnologias difíceis de perceber.
No artigo do Público, o autor, Gonçalo Perdigão, de forma pedagógica e construtiva, explica o que são as referidas tecnologias de forma muito simples. Como podem evoluir em conjunto e que vantagens isso tem? Em que gaveta da nossa cabeça as devemos encaixar para as mapear com o mundo tecnológico que conhecemos hoje?
OPINIÃO
Conforme excertos de artigos que abordam o tema, “a grande preocupação em torno do ChatGPT é que a ferramenta encoraje os alunos a plagiar, sem desenvolver as principais habilidades de pensamento crítico e resolução de problemas, peças chave para o desenvolvimento acadêmico e vitalício”. Entretanto, “a OpenAI afirmou que “não queremos que o ChatGPT seja usado para fins enganosos em escolas ou em qualquer outro lugar. Estamos ansiosos para trabalhar com educadores em soluções úteis e outras formas de ajudar professores e alunos a se beneficiarem da inteligência artificial”.
É importante referir que desenvolver trabalhos escolares/universitários, sejam estes os mais elementares ou trabalhos de conclusão de cursos, artigos científicos, recensões críticas, requer algum conhecimento prévio acerca do assunto/área de estudo/investigação. E este conhecimento é adquirido durante a formação escolar/académica/acadêmica do estudante.
Portanto, as ferramentas que “encorajam os alunos a plagiar, sem desenvolver as principais habilidades de pensamento crítico e resolução de problemas” estimulam a apoteose de trajetórias educacionais duvidosas.
A supracitada atitude da OpenAI abriu, portanto, uma janela de oportunidades para todos os actores do contexto.
O facto é que "olhar para as grandes tendências de futuro sem as correlacionar é muito limitativo. O futuro será desenhado pelas sinergias de várias áreas com desenvolvimento exponencial e paralelo, conforme defende Gonçalo Perdigão.
Por conseguinte, parafraseando Sotarauta (2004), num mundo ideal, a nova forma de pensar sobre Desenvolvimento Socioeconômico; Educação; Investigação, Desenvolvimento e Inovação (I&D+i); Formulação e Implementação de Políticas Públicas; e Bem-estar social, centra-se sobre as teias de relações que interligam as organizações governamentais, designadamente as agências públicas de desenvolvimento e inovação, empresas, universidades e institutos de ensino e pesquisa numa ação coletiva.
EKUI. Você já ouviu falar?
EKUI é o acrónimo/acrônimo para equity (equidade), knowledge (conhecimento), universality (universalidade) e inclusion (inclusão) - uma inovadora metodologia de aprendizagem multissensorial inclusiva, validada do ponto de vista científico e reconhecida internacionalmente, distinguida em 2022 como uma das 100 mais inovadoras do mundo pela HundrED, prestigiada organização finlandesa dedicada à inovação na Educação.
Os quatro pilares supracitados compõem a "metodologia multissensorial inclusiva que simplifica e acelera a aprendizagem, potencia a comunicação e desenvolve a empatia".
"A EKUI tem por base um conceito científico que se chama desenho universal para a aprendizagem, que prevê que temos de ativar três áreas em simultâneo para que a aprendizagem aconteça: áreas da representação, expressão e envolvimento".
“A metodologia é trabalhada através de um conjunto de cartas com quatro formas de representação: a ortográfica, o código Braille, a Língua Gestual Portuguesa e o Alfabeto fonético (sons da fala)”.
A Professora Celmira Macedo (PhD) conta-nos um pouco da história* do desenvolvimento da EKUI: (...) "quando comecei a trabalhar com crianças e jovens com necessidades específicas, desde síndrome de down a autismo e outros (...) fui confrontada com a minha própria incompetência enquanto professora", consequência das (...) “limitações impostas por "um modelo de ensino de tamanho único", um "one size fits all" que "não se adapta às necessidades das crianças" (...) "Estamos no século XXI a ensinar ainda como se fazia no séc XIX".
“A EKUI começou por ser uma metodologia para crianças com necessidades especiais, mas evoluiu para uma metodologia universal de ensino” (...) “De 2015 até agora a EKUI chegou "até quase 600 escolas e de forma direta a mais de 12 mil crianças".
*O artigo (notícia), publicado no Diário de Notícias, é de leitura recomendada a professores, gestores de instituições de ensino públicas e privadas, ONG, políticos, investigadores/pesquisadores e demais atores do contexto, cujas intercorrências podem colaborar para a formulação e implementação de concernente política pública educacional.
Índice de Perceção/Percepção da Corrupção
O Índice de Perceção/Percepção de Corrupção - relatório de leitura recomendada para executivos, gestores de instituições públicas e ONG´s, políticos, investigadores/pesquisadores – “é a mais antiga e abrangente ferramenta de medição da corrupção e o indicador mais utilizado em todo o mundo, pontuando 180 países e territórios a partir da perceção de especialistas e executivos de negócios sobre os níveis de corrupção no setor público”.
Portugal "desceu uma posição no Índice de Perceção de Corrupção, em 2022, sendo agora 33.º a nível mundial e 16.º no contexto europeu. Com 62 pontos, regista a mesma pontuação do ano passado – e apenas 1 ponto acima da pontuação mínima registada na última década – continuando abaixo do valor médio do continente europeu (66 pontos)”.
Brasil desceu 25 posições no ranking em 10 anos. Uma década perdida no combate à corrupção. “Entre 2012 e 2022, o Brasil perdeu 5 pontos no Índice de Percepção da Corrupção e caiu 25 posições, saindo da 69.ª para a 94.ª colocação (é o 94.º de 180 países). Os 38 pontos alcançados pelo país em 2022 representam um desempenho ruim e o coloca abaixo da média global (43 pontos), da média regional para América Latina e Caribe (43 pontos), da média dos BRICS (39 pontos) e ainda mais distante da média dos países do G20 (53 pontos) e da OCDE (66 pontos)”.
“A nível mundial, os países da região com melhor pontuação, a Europa Ocidental e a União Europeia, têm estado estagnados há mais de uma década ou diminuíram a sua pontuação nos últimos cinco anos. A influência indevida sobre a tomada de decisões, a aplicação deficiente das salvaguardas de integridade e as ameaças ao Estado de Direito continuam a minar a eficácia dos governos. No outro extremo do índice, os países com pontuações baixas são também incapazes de fazer progressos significativos”.
“A liderar o ranking mundial está a Dinamarca, seguindo-se a Finlândia e a Nova Zelândia empatados na 2.ª posição. A Síria, o Sudão do Sul e Somália continuam nos últimos 3 lugares, sendo que a região com pontuação média mais baixa é a África Subsaariana”.
No âmbito do tema corrupção, vale a pena assistir a entrevista (disponível mais abaixo), conduzida pelo jornalista Pedro Pinto, da Fundação Francisco Manuel dos Santos, na qual a Professora Donatella della Porta, da Scuola Normale Superiore de Florença, considerada uma das principais referências mundiais no tema, explica por que razão a corrupção se tornou um fenómeno/fenômeno global, apresenta as diferentes formas, causas e consequências, e expõe o que dificulta o seu combate e desmonte.
Fontes: Instituto Mais Liberdade (PT); Transparency International; Transparência Internacional - Brasil (BR); Fundação Francisco Manuel dos Santos (PT)
The World´s Biggest Diasporas
by Katharina Buchholz, Data Journalist. Nov 22, 2022
The list of countries with the biggest share of the native-born population living in the diaspora reveals stories of war and displacement but also of economic stagnation and a lack of perspectives. In regions where small countries are common and remoteness is added as a factor, for example in the Caribbean or Oceania, living in the diaspora is the most widespread. Out of all sovereign countries with at least 750,000 inhabitants, Caribbean nation Guyana had the biggest share of its native-born population - 36.4 percent - living abroad. Jamaica comes fifth at 28.6 percent. Taking into account independent countries of all sizes, island nations dominate the top spots of the ranking with up to half of their populations having settled in other countries. Polynesia was the region with the highest overall diaspora share in 2020, at 28.7 percent, followed by the Caribbean at 17.7 percent.
Another group of nations which commonly appears among the countries with the biggest diasporas are those in Eastern Europe and the Balkans. After the collapse of communism in the early 1990s, many people left in search of better economic opportunity, for example to Western Europe. Bloody civil wars in the following years compounded these effects in some places. This is today seen in Bosnia and Herzegovina, where 34 percent of the population lives abroad, as well as in Albania, where that figure stands at 30.7 percent.
Countries currently or recently embroiled in war also have large diasporas as a result. This applies to Syria, where around 30 percent of a population of 28 million now live abroad, as well as South Sudan (21 percent). Countries that are being severely mismanaged by their governments include Eritrea at an 18.5 percent diaspora share and Venezuela at 16.6 percent. An even bigger diaspora can be found in El Salvador at 20.4 percent. A civil war ended in the small Central American country in 1992, but gang violence has prevailed. The biggest diaspora driven by conflict, however, is seen in a non-sovereign territory, as more than 45 percent of those born in Palestine currently reside abroad, according to the U.N. figures.
Some wealthy countries and territories also have highly mobile populations, for example the United Arab Emirates or Hong Kong. In Western Europe, Portugal was the country with the biggest diaspora, followed by Ireland. Both countries have experienced low economic growth and opportunity.
https://www.statista.com/chart/4237/the-countries-with-the-most-people-living-overseas/
CENSOS 2021
Recenseamento Geral da População e o VI Recenseamento Geral da Habitação
Quem somos, quantos somos e onde vivemos? Este é o retrato de Portugal
Relatório de leitura recomendada para executivos, gestores de instituições públicas e ONG´s, políticos, investigadores/pesquisadores.
“Uma publicação com a análise dos principais resultados dos Censos 2021. Disponibiliza informação de síntese e comparada, sempre que possível, com a última operação censitária (2011). Pretende-se fornecer uma visão geral das principais características demográficas, socioeconómicas e habitacionais do país, bem como dar nota da evolução ocorrida na última década. A publicação está organizada em três áreas temáticas: população, agregados e núcleos familiares e habitação. Para cada tema é apresentado um conjunto de indicadores (Francisco Lima, 23 de novembro de 2022).
Relatório Sintético
Produzido pelo Jornal de Notícias
INE
Relatório Completo
Ranking de Competitividade Mundial 2022
World Competitiveness Ranking 2022
O Ranking de Competitividade Mundial do IMD (International Institute for Management Development), relatório de leitura recomendada para executivos, gestores de instituições públicas e ONG´s, políticos, investigadores/pesquisadores, mensurou a competitividade económica/econômica de 63 países, com ênfase em 4 eixos: desempenho económico, eficiência governamental, eficiência empresarial e infraestrutura.
Os dados foram coletados por 56 institutos, parceiros mundiais do IMD, entre os quais estão a portuguesa Porto Business School, Universidade do Porto, e a Brasileira Fundação Dom Cabral, Centro de Inovação e Empreendedorismo.
Especificamente, como pode ser verificado no supracitado ranking, Portugal e Brasil apresentam oscilações em dimensões/eixos importantes.
The 2022 WCR is a must-read report for business executives, politicians, public and NGO´s managers, researchers and anyone who wants to know how the world's leading economies are doing.
"The aforementioned ranking “measured 63 economies’ economic competitiveness by analysing 163 pieces of hard data, taken from multiple sources and covering the 2021 period. It added its own survey responses to this; the majority of answers given in the first quarter of 2022 by senior executives. They were collected by the WCC’s 56 global partner institutes”, including the Portuguese Porto Business School, University of Porto, and the Brazilian Fundação Dom Cabral, Innovation and Entrepreneurship Center.
“All data was then fed into four factors (economic performance, government efficiency, business efficiency and infrastructure), each with sub-factors”.
“One major finding across economies is that inflationary pressures are having a greater impact on businesses – and therefore on the competitiveness of national economies – than concerns about #greenhouse emissions and socio-economic disparities”.
“Globally speaking, those challenges having the biggest impact on the competitiveness of #nations – to a greater or lesser degree – include differing national policies to address COVID (a ‘zero-tolerance COVID’ policy versus a ‘moving on from COVID’ one) and the invasion of Ukraine by Russia,” added WCC Chief Economist Christos Cabolis”.
Você já ouviu falar em HIGROELETRICIDADE?
Have you ever heard about HYGROELECTRICITY?
HIGROELETRICIDADE
"A técnica envolve a recolha das pequenas cargas de eletricidade estática contidas nas moléculas de água gasosa, que são omnipresentes na atmosfera. O processo é conhecido como eletricidade de higroeletricidade ou de humidade".
"Com esta nova fonte de energia renovável, acreditamos que vamos aumentar drasticamente a eficiência e as possibilidades da transição de energia verde", afirma Andriy Lyubchyk, diretor executivo da empresa portuguesa Cascatachuva Lda.
O importante a considerar é que este exemplo tem a ver com a Terceira Missão da Universidade.
"A criação de núcleos ou unidades de I&D+i (Investigação, Desenvolvimento e Inovação), que interliguem as agências públicas de desenvolvimento, empresas e institutos de ensino e pesquisa na acção coletiva, a identificação de Instituições de Ensino Superior e de outras organizações para integrar uma rede de think tank internacional em inovação e a criação de living labs internacionais são iniciativas a considerar no plano estratégico de internacionalização" (Dias, 2021, https://lnkd.in/dxJ6Y8jR).
HYGROELECTRICITY
“European research is expanding clean-energy options, bolstering the EU’s goal to become climate-neural by 2050”.
“The technique involves harvesting the tiny charges of static electricity contained in gaseous water molecules, which are ubiquitous in the atmosphere. The process is known as hygroelectricity or humidity electricity”.
“With this new renewable-energy source, we believe we will drastically increase the efficiency and the possibilities of the green-energy transition”, said Andriy Lyubchyk, chief executive officer of Portuguese start-up Cascatachuva Lda. He is also a chemical engineer at Lusophone University of Humanities and Technologies in Lisbon, Portugal".
The important thing to consider is that this example has to do with the Third Mission of the University.
“The creation of R&D+i (Research, Development and Innovation) centers, which bring together public development agencies, companies & teaching and research institutes in a collective action, the identification of Higher Education Institutions and other organizations to integrate an international innovation think tank network and the creation of international living labs are initiatives to be considered in the strategic plan for internationalization” (Dias, 2021, https://lnkd.in/dxJ6Y8jR).
A Terceira Missão das Universidades
A notícia em anexo apresenta mais um exemplo de que “as Instituições de Ensino Superior (IES), no contexto das atividades associadas à Terceira Missão, podem desempenhar papéis importantes para o desenvolvimento socioeconômico/socioeconómico dos territórios (Dias, 2021).
O responsável pela pesquisa / investigação, desenvolvida na Universidade Estadual do Centro-Oeste, professor Carlos Ricardo Maneck Malfatti, afirma que “essa ação reforça a importância da tríplice hélice entre academia, governo e mercado”.
É importante perceber, entretanto, que as realizações que contribuam efetivamente, pela natureza translativa dos projetos pertinentes, tornam-se um referencial positivo de avaliação pública - o patrimônio mais importante da universidade - favoreçam os processos de formulação e implementação de políticas públicas e, de forma inovadora, lançam luz sobre um tema transversal: ESG - Environmental, Social and Corporate Governance.
Consequentemente, amplia-se a perspectiva de relacionamento da Universidade para muito além da relação Universidade-Indústria-Governo, o chamado modelo Triple Helix, e do modelo Quadruple Helix, que inclui a sociedade no contexto de aplicação. No modelo Quintuple Helix¹, como observam Carayannis, Barth, & Campbell (2012), as hélices influenciam-se mutuamente e desempenham funções decisivas.
(1) Link - Modelo estruturante e translativo de produção do conhecimento e inovação baseado nos contextos socias, ambientais e institucionais - https://lnkd.in/dxJ6Y8jR
Most valuable brands this millennia
In the presentation text of this must-see data visualization, on YouTube, James Eagle, the author, initially quotes Jeff Bezos: “Your brand is what people say about you when you are not in the room”. For him (James Eagle) “it's a more efficient way to sell. Your brand sells for you when you are not there”, and asserts that, in a complementary way, “when you take full advantage of the scalability of the internet, well... that's what this is about”.
Although, don't you think that this phenomenon also has to do with innovation? Pay attention to Nokia, for example.
China in Africa
Special reports
To counter China’s growing role in Africa the West must first understand it, say Gady Epstein and John McDermott
In the past 20 years, China has built ever closer bonds with African nations. It has spent billions transforming infrastructure across the continent, and extending its influence into politics and society. It even placed its only overseas military base there.
How worried should the West be?
África e China
Reportagem especial
Para enfrentar o crescente papel da China na África, o Ocidente deve primeiro perceber os contextos, asseveram Gady Epstein e John McDermott.
Durante os últimos 20 anos, a China construiu laços cada vez mais estreitos com as nações africanas. Gastou (investiu?) bilhões na modernização das infraestruturas, ampliou sua influência política e implantou sua única base militar no exterior.
Quão preocupado o Ocidente deveria estar?
"Encharcados em ódio"
Opinião
Deliberar contra a liberdade de imprensa, de expressão, e, consequentemente, promover, institucionalizar, quaisquer actos opressores, censura, etc., denotam a decadência funesta do estado democrático de direito.
Não obstante ao facto de que “a liberdade de expressão é o alicerce de qualquer sociedade livre”, conforme assevera a Joana Amaral Dias neste sublime artigo, é importante que se reconheça a gravidade das notícias falsas, designadamente aquelas que criam alarme na população, tipificando-as como criminosas.
Afinal, imaginemos as consequências de causar pânico ao gritar fogo, sabendo não haver fogo, num teatro cheio.
Para tanto, é imprescindível que se abdique de ideários político-partidários e ideologias.
Será possível? Ou “Apparatchik e bazófias contra a defesa da liberdade de expressão” serão institucionalizados? "Crêem que há censura "para o bem" e censura "para o mal"? Sendo estas relativizáveis, portanto?
Novembro/2022
"As Religiões na Escola"
"A educação é essencial para superar fundamentalismos” (Papa Francisco).
As religiões na escola, artigo de autoria do padre e professor Anselmo Borges, lança luz sobre um temática de particular importância aos pais/responsáveis, professores, estudantes, gestores educacionais, políticos, decisores/gestores públicos, estudiosos, sociedade em geral.
“O princípio a manter no ensino do facto religioso na escola pública (...) não se trata de tornar os crentes descrentes nem os descrentes crentes, mas contribuir para que todos se tornem lúcidos”.
“Relegar o facto religioso para fora dos circuitos da transmissão racional, portanto, escolar, não é o melhor remédio para enfrentar "a vaga esotérica e irracionalista" bem como o fundamentalismo. Como recentemente sublinhou o Papa Francisco, "a educação é essencial para superar fundamentalismos”.
Por conseguinte, considerando-se a transversalidade ao tema abordado em publicação imediatamente anterior (O Mito de Educação), é preciso também educar os cidadãos sem recursos à ideários político-partidários ou ideologias pois “a imposição de uma ideologia pode levar muitos estudantes a, como Mowgli, ser educados por “lobos” e, consequentemente, conduzidos ao fanatismo e ao fundamentalismo, religioso, político, ou de qualquer outra dimensão.
Outubro/2022
"O Mito de Educação"
Opinião
O professor João César das Neves apresenta neste artigo questões intrigantes que, consequentemente, despertam reflexões. Uma leitura recomendada para os pais/responsáveis, professores, estudantes, gestores educacionais, políticos, decisores/gestores públicos, estudiosos, sociedade em geral.
“O mito que a educação, qualquer educação, é sempre boa tem gerado terríveis equívocos” (...) "Todos os seres humanos, mal ou bem, queiram ou não, têm uma educação. Até Mowgli foi educado pelos lobos. Isso significa que todos, bons e maus, são-no como educados e, portanto, as maiores destruições, como as maiores construções do desenvolvimento social provêm de uma educação".
(...) A imposição de uma ideologia¹ pode levar muitos estudantes a, como Mowgli, ser educados por “lobos”.
Almeja-se crescer de forma perene ou condenar o crescimento ao arrepio espasmódico das ideologias? Almeja-se promover o desenvolvimento socioeconómico e o bem-estar social? Almeja-se um IDH (índice de Desenvolvimento Humano) decoroso?
Então, eduquem² os cidadãos (em particular os brasileiros, acochados historicamente) e promovam condições para contínua qualificação, formação ao longo da vida sem recurso à ideários político-partidários ou ideologias.
(1) i·de·o·lo·gi·a
(ideo- + -logia)
nome feminino
1. Ciência da formação das ideias.
2. Tratado sobre as faculdades intelectuais.
3. Conjunto de ideias, convicções e princípios filosóficos, sociais, políticos que caracterizam o pensamento de um indivíduo, grupo, movimento, época, sociedade (ex.: ideologia política).
"ideologia", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, https://lnkd.in/dXCPDjN3 [consultado em 07-10-2022].
(2) e·du·ca·ção
(latim educatio, -onis)
nome feminino
1. Conjunto de normas pedagógicas tendentes ao desenvolvimento geral do corpo e do espírito.
2. Conhecimento e prática dos usos considerados correctos socialmente. = CIVILIDADE, CORTESIA, POLIDEZ
"educação", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, https://lnkd.in/dR9VVD7q [consultado em 07-10-2022
Outubro/2022
OCDE lança relatório sobre inovação e empreendedorismo nas universidades da América Latina
A USP foi sede do lançamento do documento, que é resultado de colaboração entre a OCDE, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Banco Santander
As Instituições de Ensino Superior (IES), no contexto das atividades associadas à Terceira Missão, podem desempenhar papéis importantes para o desenvolvimento socioeconômico dos territórios.
Além disto, as realizações que contribuam efetivamente, pela natureza translativa dos projetos pertinentes, tornam-se um referencial positivo de avaliação pública - o patrimônio mais importante da Universidade - favoreçam os processos de formulação e implementação de políticas públicas e, de forma inovadora, lançam luz sobre um tema transversal, qual seja: ESG - Environmental, Social and Corporate Governance.
A criação de núcleos ou unidades de I&D+i (Investigação, Desenvolvimento e Inovação), que interliguem as agências públicas de desenvolvimento, empresas e institutos de ensino e pesquisa na ação coletiva, a identificação de Instituições de Ensino Superior e de outras organizações para integrar uma rede de think thank internacional em inovação e a criação de living labs internacionais são iniciativas a considerar no plano estratégico de internacionalização.
É importante destacar que os projetos resultantes destas associações podem contribuir também para a formulação e implementação de políticas públicas. As redes epistêmicas ou networks of knowledge-based experts, constituídas essencialmente por profissionais com expertises e competências reconhecidas em domínios ou assuntos específicos e que, num contexto geral, atuam junto a Estados para produzir políticas públicas, devem também ser compreendidas/consideradas nesta dimensão.
Dias, E. M. (2021). A TERCEIRA MISSÃO DA UNIVERSIDADE. DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO, INVESTIGAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO (I&;D+I), FORMULAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 7(12), 1015–1032. https://doi.org/10.51891/rease.v7i12.3548
Outubro/2022
O Mercado Imobiliário em Portugal
Portugal será a primeira bolha imobiliária europeia a estourar em 2023?
Frequentemente, sou procurado por pessoas, a maioria brasileiros, que pretendem viver ou estudar em Portugal. Os questionamentos são vários. Entretanto, sempre alerto e oriento acerca das questões referentes à habitação, principalmente no que diz respeito ao arrendamento (aluguel, no Brasil).
A habitação é um dos temas que mais preocupa os portugueses e muitos imigrantes que vivem em Portugal. O aumento dos preços das casas, seja para compra ou para arrendamento/aluguel, tem sido generalizado desde 2014.
Segundo o Instituto Mais Liberdade (setembro, 2022), “o preço das habitações disparou ao longo da última década em Portugal, sendo que os rendimentos dos portugueses cresceram a um ritmo lento neste período, tornando a aquisição de habitação um sonho quase inalcançável para grande parte da população. Com a inflação a atingir valores históricos e com a subida das taxas de juro no crédito à habitação, que se começa a verificar (e com previsão de forte crescimento nos próximos meses), o panorama não irá certamente melhorar”.
Com o propósito de compreender a dinâmica deste segmento, a Fundação Francisco Manuel dos Santos (2022) promoveu um estudo intitulado “O Mercado Imobiliário em Portugal”, abaixo dispinibilizado. Nele estão apresentados dados e informações detalhadas acerca das dimensões a seguir expostas.
a importância do mercado da habitação para a dinâmica macroeconómica em Portugal
o comportamento exuberante dos preços no mercado imobiliário português
a sincronização dos preços da habitação quer entre Portugal e outros países, quer entre cidades portuguesas
a acessibilidade habitacional no território português
o arrendamento de curto prazo
a evolução das rendas urbanas em Portugal e das suas várias formas e regimes desde o início do século XX.
A culminar e a enriquecer a obra também foi realizado um debate com a presença de 3 convidados - cujas expertises permitem conhecer diferentes abordagens sobre o tema em referência.
De referir que, segundo os autores do supracitado estudo, “as políticas públicas e as medidas legislativas das últimas décadas têm vindo a promover e a subsidiar a desigualdade. Simultaneamente, o Estado foi — e é — incapaz de satisfazer a procura, mas contribui para contrair a oferta e descarta as suas responsabilidades sociais para com os privados. Em resumo, o arrendamento urbano continua a definhar e encontra-se num beco sem saída.”
Portugal será a primeira bolha imobiliária europeia a estourar em 2023?
Segundo estudo da Value of Stocks, sim.
A seguir estão trechos (hightlights) do artigo publicado pela referida instituição, abaixo disponibilizado, cuja leitura eu recomendo, sobretudo às pessoas que pretendem viver em Portugal e aos investidores.
“Mais de 93% de todas as hipotecas em Portugal têm taxas variáveis, em comparação com a média europeia de 15%, afetando 1,3 milhões de famílias.”
“Com o aumento das taxas de juros, as execuções hipotecárias devem aumentar em 2023.”
“Os salários reais caíram 4,6% no primeiro semestre de 2022, e os aumentos salariais em 2023 serão inferiores à inflação.”
“O aumento das taxas de juros também contribuirá para o aumento dos custos de empréstimos pessoais e de automóveis.”
“A inflação mais alta e os preços mais altos da energia exercerão uma pressão adicional sobre a poupança.”
Setembro/2022
Produção Agrícola Brasileira. Resumo de 4 décadas
Em 40 anos a produção agrícola brasileira teve um impressionante crescimento e o País apresenta boas perspectivas para alcançar o 1º lugar no ranking dos maiores exportadores mundiais de alimentos.
Conforme pode ser verificado no vídeo, em 1980 o Brasil ocupava a 6ª posição no supracitado ranking. Dez anos depois, em 1990, o Brasil desceu alguns degraus e esteve na 12ª posição. No ano 2000, chegou a ocupar a 8ª posição. Em 2010, estava entre os 4 primeiros do mundo, atrás da Alemanha, Países Baixos (Holanda) e EUA. A partir de 2018 avançou extraordinariamente e, em 2021, passou a ocupar o 2º lugar, atrás dos EUA.
Segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA/USP) em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em 2020, a soma de bens e serviços gerados no agronegócio chegou a R$ 1,98 trilhão ou 27% do PIB brasileiro.
Dentre os segmentos, a maior parcela é do ramo agrícola, que corresponde a 70% desse valor (R$ 1,38 trilhão), a pecuária corresponde a 30%, ou R$ 602,3 bilhões. O Agronegócio brasileiro assinala, assim, a sua forte contribuição ao desempenho da economia brasileira.
Fontes: CNA | USP (CEPEA)
Corrupção. Isto não é assim tão simples de resolver.
Nesta entrevista, conduzida pelo jornalista Pedro Pinto, a Professora Donatella della Porta, da Scuola Normale Superiore de Florença, considerada uma das principais referências mundiais no tema, explica por que razão a corrupção se tornou um fenômeno/fenómeno global, apresenta as diferentes formas, causas e consequências, e expõe o que dificulta o seu combate e desmonte.
Vale a pena assistir.
21 universidades brasileiras e 6 universidades portuguesas estão entre as mil melhores do mundo, segundo o Academic Ranking of World Universities (ARWU)
Mais de 2.500 instituições foram avaliadas.
A Universidade de São Paulo surge em primeiro lugar nos âmbitos nacional e ibero-americano e entre as 101.ª e 150.ª melhores do mundo.
A Universidade de Campinas ocupa a segunda posição nacional e está entre as 301.ª e 400.ª melhores do mundo.
Seguem-se a Universidade Federal de Minas Gerais, a Universidade Federal do Rio de Janeiro, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul e a UNESP entre as 400 e 500 melhores.
No contexto português, a Universidade de Lisboa e a Universidade do Porto ocupam as primeiras posições em nível nacional e estão entre as 201.ª e 300.ª melhores do mundo.
A Universidade de Aveiro e a Universidade do Minho estão entre as 400 e 500 melhores. A Universidade Nova de Lisboa e a Universidade de Coimbra entre os 500.º e 600.º lugares.
A Universidade de Harvard ocupa o primeiro lugar pelo 20.º ano consecutivo.
As instituições anglo-saxónicas estão entre as dez melhores: oito universidades norte-americanas e duas britânicas estão no topo da edição de 2022. 39 universidades norte-americanas ocupam as 100 melhores posições.
Entre as “TOP 30” estão as seguintes Instituições não-anglo-saxónicas: A francesa Paris-Saclay University, na 16ª posição; A Suíça ETH Zurich, na 20ª posição; A canadense Universidade de Toronto, na 22ª posição; A Japonesa Universidade de Tokyo, na 24ª posição; e a chinesa Tsinghua University ocupa o 26º lugar.
O ARWU é publicado pela ShanghaiRanking Consultancy. Para classificar as universidades são utilizados 6 indicadores, incluindo o número de alunos e professores vencedores de medalhas Nobel e Fields (Nobel de Matemática), número de pesquisadores mais citados, selecionados pela Clarivate, número de artigos publicados em revistas Science and Nature, número de artigos indexados em Science Citation Index Expanded™ e Social Sciences Citation Index™ na Web of Science™ e desempenho per capita de uma universidade.
A falta de matérias-primas e outros bens, assim como o aumento dos custos com energia (sobretudo o gás natural) já se fazem sentir em diversos setores.
De referir, entretanto, que esta situação não é uma exclusividade de Portugal (a notícia ao lado apresentada retrata as consequências em Portugal: "A falta de semicondutores foi o primeiro sinal e condicionou duramente a capacidade produtiva de indústrias como a automóvel. Mas, com o estender da pandemia, que continua a obrigar a confinamentos em vários países asiáticos, a desregulação das cadeias logísticas e, agora, o efeito guerra na Ucrânia, a falta de matérias-primas e outros bens já se estende a diversos setores, obrigando mesmo as fábricas a parar").
OPINIÃO
Uma questão fulcral, além da desregulação das cadeias produtivas e logísticas, é o impacto sobre o poder de compra, tendo em vista os inevitáveis reajustes dos preços, a escalada inflacionária, o aumento das taxas de juros que afetarão as empresas, os estados e, sobretudo, as famílias.
Maio/2022
"Alguns conflitos são recentes, outros já duram há décadas”. (...) “A guerra na Ucrânia vai mudar o mundo e a Europa nos próximos anos”. (...) “Pequim está neste momento envolvido em outras duas disputas territoriais que podem desencadear uma guerra no Pacífico a qualquer momento: no Mar da China Oriental, onde há oito ilhas em disputa com o Japão; e no Mar do Sul da China, uma importante zona comercial onde é feita 10% da pesca mundial. Pequim reclama direitos históricos sobre as águas e tem aumentado a sua presença militar marítima (incluindo através da criação de ilhas artificiais), mas essas pretensões chocam diretamente com os interesses da Coreia do Sul, Japão e EUA” e (...) “segundo o Pentágono, a China vai avançar sob Taiwan até 2025”.
OPINIÃO
O jogo de xadrez complexo que se avizinha vai exigir adequações nos Planos Estratégicos dos Países, Estados e Territórios - que ainda estão a enfrentar as consequências macroeconómicas da pandemia de Covid-19 - o que certamente influenciará a dinâmica empresarial.
11 de abril de 2022
Documento produzido pelo FMI mostra que metade dos territórios do mundo não consegue reverter os efeitos adversos das duas crises (pandemia e guerra) em 2022.
Os danos económicos/econômicos da guerra na Ucrânia contribuirão para uma desaceleração significativa do crescimento global em 2022 e aumentarão a inflação. Os preços dos combustíveis e dos alimentos aumentaram rapidamente, atingindo com mais força as populações vulneráveis em países de baixa renda.
Os aumentos nos preços das commodities induzidos pela guerra e as crescentes pressões sobre os preços levaram a projeções de inflação para 2022 de 5,7% nas economias avançadas e 8,7% nos mercados emergentes e economias em desenvolvimento – 1,8 e 2,8 pontos percentuais acima do projetado em janeiro passado.
Abril/2022
28 de fevereiro de 2022
A China Já Governa o Mundo?
Neste debate imperdível são abordadas questões acerca do posicionamento da China no âmbito geopolítico atual, forças, fraquezas e cenários.
(...) “Para sair da vulnerabilidade, a China teve de entrar numa “ordem” que não é originalmente a dela”. “A China cresceu, desenvolveu-se e adaptou-se dentro de uma “ordem” que não foi ela que criou” (...) “Ela aceitou relacionar-se com os EUA, a UE e o Japão porque é onde estava o capital, os recursos, a tecnologia para o desenvolvimento”.
Entretanto, “será que a China consegue mudar esta ordem de acordo com o que ela gostaria que fosse?”
Quais são as estratégias para estabelecer e manter o protagonismo?
Por qual motivo o Partido Comunista Soviético falhou?
Estas são algumas questões que foram apresentadas e debatidas.
Vale a pena assistir. Reserve um tempo.
O Estado Social, também chamado de Estado Providência, é um avanço civilizacional. Este conceito surgiu na Alemanha, no final do século XIX, e teve grande impulso na Europa após a Segunda Guerra Mundial. A sustentabilidade do Estado Social deve entrar na Agenda dos Estados e ser discutida ampla e profundamente.
O documentário que acompanha esta publicação aborda as questões pertinentes e lança luz sobre temas transversais que envolvem a sociedade, os governos, as instituições/organizações públicas e privadas, designadamente: Desenvolvimento socioeconômico; Produtividade; Demografia: Educação; Inovação; Formulação e Implementação de Políticas Públicas; Bem-estar social; Welfare State.
Vale a pena assistir.
13 de fevereiro de 2022
OPINIÃO
"As Instituições de Ensino Superior (IES), no contexto das atividades associadas à Terceira Missão, podem desempenhar papéis importantes para o desenvolvimento socioeconômico dos territórios. Além disto, as realizações que contribuam efetivamente, pela natureza translativa dos projetos pertinentes, tornam-se um referencial positivo de avaliação pública - o patrimônio mais importante da Universidade - favoreçam os processos de formulação e implementação de políticas públicas e, de forma inovadora, lançam luz sobre um tema transversal àqueles abordados neste artigo, qual seja: ESG - Environmental, Social and Corporate Governance.
A criação de núcleos ou unidades de I&D+i (Investigação, Desenvolvimento e Inovação), que interliguem as agências públicas de desenvolvimento, empresas e institutos de ensino e pesquisa na ação coletiva, a identificação de Instituições de Ensino Superior e de outras organizações para integrar uma rede de think thank internacional em inovação e a criação de living labs internacionais são iniciativas a considerar no plano estratégico de internacionalização.
É importante destacar que os projetos resultantes destas associações podem contribuir também para a formulação e implementação de políticas públicas. As redes epistêmicas ou networks of knowledge-based experts, constituídas essencialmente por profissionais com expertises e competências reconhecidas em domínios ou assuntos específicos e que, num contexto geral, atuam junto a Estados para produzir políticas públicas, devem também ser compreendidas/consideradas nesta dimensão".
Dias, E. M. . (2021). A TERCEIRA MISSÃO DA UNIVERSIDADE. DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO, INVESTIGAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO (I&;D+I), FORMULAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 7(12), 1015–1032. https://doi.org/10.51891/rease.v7i12.3548
Biomimética: Inovação Inspirada pela Natureza.
A biomimética está presente nas áreas de engenharia, arquitetura, medicina, aeronáutica, tecnologia, design, mobilidade urbana, produção de energia limpa e até em setores sociais, económicos e de gestão.
As Instituições de Ensino Superior têm neste domínio muito a contrinuir. O oferecimento de formações e a inclusão da Biomiméitca nos planos curriculares STEAM será um diferencial, bem como o desenvolvimento de ações no âmbito da Terceira Missão, designadamente em razão da natureza translativa das investigações científicas e projetos.
Mais um exemplo do que as "Instituições de Ensino Superior, no contexto das atividades associadas à Terceira Missão, podem desempenhar papéis importantes nos âmbitos do desenvolvimento socioeconómico dos territórios e da formulação e implementação de políticas públicas" (Dias, 2021).
“Cashcais” é o nome do projeto que a Câmara de Cascais vai lançar em breve. Fruto de uma parceria com a Nova SBE, esta moeda será posta em circulação através de uma aplicação móvel e tem como objetivo ajudar a economia local".
De referir, entretanto, que os projetos devem ser estruturantes e, sobretudo, translativos, sem viés político-partidário ou ideológico. Devem ser acompanhados e avaliados continuamente, tendo em vista as possibilidades, como no caso em referência, de dinamização dos arranjos produtivos locais, “clusters”, por exemplo.
"Companies that chart the right course through postpandemic world turbulence embrace uncertainty rather than fighting it".
Actually approaches to strategy becomes "a cycle of “execute, monitor, and adapt” that dynamically redirects compannies toward the best opportunities over time".
A must-read article.
Um Tour Pela Belíssima Cidade do Porto, Portugal.